Sujeito Em (Auto)Formação: A Inclusão De Discente Com Baixa Visão No Ensino Superior
Sujeito Em (Auto)Formação: A Inclusão De Discente Com Baixa Visão No Ensino Superior
Autor Principal: Marcos Randall Oliveira de Freitas
Co-Autor: Glaedes Ponte de Carvalho Sousa
Orientador: Ana Lúcia Oliveira Aguiar
Com respeito ao próximo e compromisso com o outro, é possível descolonizarmos metodologias, sentimentos e atitudes e assim, transformamos as escolas e universidades para atender aos diferentes tipos de alunos, em particular os alunos com baixa visão. Esta pesquisa objetiva refletir sobre a inclusão de aluno com baixa visão no ensino superior. Utilizamos o método (auto)biográfico como mecanismo de enaltecimento das vozes dos sujeitos que, no caso desta pesquisa, estão envolvidos na práxis pedagógica. Vozes, muitas vezes, esquecidas ou silenciadas por diversos contextos ou situações do cotidiano. Para a realização da pesquisa, selecionamos um discente do curso de Direito. Realizamos sessões (auto) biográficas com os sujeitos narradores e relatadores de sua história de vida, anotações, gravações. A fundamentação teórica está ancorada em Brasil (2004), Nóvoa (1995, 2010), Freire (1996, 2000, 2008), Josso (2010), Mantoan (2006) e Sassaki (1997). A relação entre as narrativas (auto)biográficas do discente e o arcabouço teórico base para a construção desta pesquisa desencadeou reflexões sobre a importância da história de vida de cada indivíduo no processo de (re)construção dos sujeitos. As tessituras do enraizamento e do florescimento ampliam os nossos olhares em relação aos sujeitos e ao cotidiano, nesse contexto, a efetivação da inclusão de alunos com baixa visão na academia implica na ampliação de políticas públicas relacionadas ao ensino, à pesquisa e à extensão.
Palavras-Chave: (Auto)formação. Ensino superior. Inclusão. Baixa Visão.