Fotografia Tátil como ferramenta de inclusão cultural
Fotografia Tátil como ferramenta de inclusão cultural
Orientador: Roberto Cesar Cavalcante Vieira
Autor Principal: Ana Carolina de Azevedo Salas Roldan
Coautor: Giovanna Magda Souza e Silva
Diversos esforços têm sido realizados para tornar a fotografia uma ferramenta de inclusão social para pessoas cegas, seja pelo ato de fotografar sem o sentido da visão, seja pela produção de peças para apreciação pelo sentido do tato. Tais medidas visam introduzir a esse público o conceito da fotografia enquanto arte. O avanço da tecnologia permite uma produção mais automatizada das fotografias táteis com técnicas de processamento de imagens para geração de padrões táteis via programação e tecnologias de fabricação digital para a materialização. Para a materialização das peças utilizam-se máquinas de corte a laser, fresadora CNC e impressora 3D. Algumas dificuldades surgem devido ao fato da fotografia enquanto arte ter o objetivo de transmitir emoções captando imagens que não necessariamente retratam um objeto em sua plenitude. Busca-se um ângulo diferenciado, um detalhe, um efeito de luz, entre diversas outras composições. No tocante à apreciação das fotografias táteis, faz-se necessário o uso de objetos reais ou maquetes 3D para maior compreensão do que está retratado devido à limitação do plano e da complexidade de algumas imagens. O presente trabalho visa apresentar processos de materialização de peças táteis com utilização de recursos tecnológicos e exposições realizadas. Ao final é apresentada uma análise dos estudos de caso realizados indicando medidas necessárias para tornar a experiência do contato com a fotografia mais compreensível e autônoma aos cegos.